domingo, 9 de maio de 2010

Comentário (por vagda)

O texto é uma simbologia do pai, uma figura intacta. Que na verdade não quer nada com nada. Anda desligado de tudo, dos filhos, da esposa e até dos amigos. Fala o que não deve. E ouvi o que não quer. E ainda cria dentro de sua própria autonomia. Manda fazer uma canoa, o verdadeiro símbolo de sua fraqueza. Diz que é para conhecer um mundo que não conhece. Mas se depara com os erros de sua loucura. Horas homem comum amigo dos seus filhos, um pai carinhoso, um marido exemplar e um amigo dos amigos. Conhecido e respeitado em toda cidade. Outras um covarde. Um dos filhos interpreta a atitude de seu pai como um herói. Descreve cada detalhe com carinho e ao mesmo tempo tristeza. Não desejava esse abandono. A família aprende a conviver sem sua presença, os filhos cresceram, uns se casam e até netos lhe deram e onde ele estava? Perdido entre seus pensamentos.

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